A Nova Direção proposta aqui é uma retomada de rumos já tomados pela Igreja. resgatar valores antigos, mas sem perder o contato com a realidade atual. A mensagem de Jesus continuará relevante, mesmo que seque a erva e murche a flor.
Tudo o que vem dele, é permanente.
O amor de Cristo por nós, sua Palavra, suas promessas e sua posição única no topo do universo, continuam sendo as mesmas, aconteça o que acontecer na base. Se for preciso, vamos mudar o rumo e voltar atrás, para bem longe da cauda.

sábado, 28 de dezembro de 2013

Calamidade com propósito

Calamidade com propósito:

Joel 1:4-5, 9, 13: "Vieram nuvens e mais nuvens de gafanhotos, e comeram todas as plantações. O que os primeiros gafanhotos deixaram foi devorado pelos que vieram depois.

A calamidades que assolam nossas vidas não deveriam ser vistas como acidentais e desconectadas das demais ocorrências em nossas vidas. Dependendo da situação e dos motivos, o compartimentalizar pode causar terríveis danos de formação. Falo de pastas criadas em nossa memória emocional que classificamos do seguinte modo:

1. isto foi bom.
2. aquilo foi mal.
3. Isto foi péssimo.
4. Aquilo foi ótimo.

O mal presentes em nossas vidas não ocorre sem o consentimento de Deus e sem um fim proveitoso. Na maioria das vezes o seu propósito é provocar um tipo de choro que conscientiza, que mostra as consequências de decisões erradas tomadas em nosso passado distante ou próximo.

Muitos só sentem a dor, outros se revoltam contra a vida, alguns balançam os ombros e dizem a vida é assim mesmo. Há, porém, aqueles que, motivados pelas circunstâncias, voltam para Deus, retomam a leitura da Bíblia e mudam suas atitudes. Isto é fazer um bom uso do mal e transformá-lo em aprendizado, e consequentemente em um bem.

Ninguém está isento de enfrentar, alternadamente, perdas e ganhos, mas todos deveriam aprender a usa-los como um presente ao qual devemos dar um uso enriquecedor.

Que tal acordar e se olhar no espelho: "Acordem, beberrões! Acordem e chorem, vocês que gostam de vinho, pois as uvas foram destruídas, e não haverá vinho novo para beber" (Joel 1.5).

A bruxa da Branca de Neve fazia isto com o objetivo de eliminar a concorrência, outros aumentam, para cima e para baixo, o nível atual de sua auto estima e muitos apenas choram. É assim que gente bonita vira narcisista, feios se desesperam e os mais sábios criam penteados, fazem a sobrancelha e escovam bem os dentes.

O choro do desespero é propriedade dos glutões e beberrões durante momentos de abstinência forçada. Lamentações vazias e chororô seco.
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"Os sacerdotes, os servos de Deus, choram no Templo do Senhor porque não há mais ofertas de alimento nem de vinho".

O ofício sacerdotal incluía se alimentar daquilo que era dado para Deus. Dentro do santuário a associação precisava ser total, o sacerdote participava de tudo o que era de Deus, mas sem roubar a titularidade nem se tornar um invasor de uma terra que não é dele. Nem todos, porém, entendiam este princípio e abriram uma conta conjunta e solidária com o Senhor, mas sem abrir mão da titularidade. Bebiam demais e comiam demais.

O choro do sábio gera arrependimento, provoca mudanças e força abertura total para o Senhor. No Templo, assim como no campo, o servo se beneficiava da bondade do seu Senhor, mas jamais deixa de ser servo. Jeová estabeleceu, em suas terras santas, um modelo de relacionamento entre o Senhor e seus Servos.

"Sacerdotes, vocês que apresentam as ofertas no altar, vistam roupa feita de pano grosseiro e chorem. Servos do meu Deus, venham ao pátio do Templo e chorem a noite inteira. Pois na casa do nosso Deus não há mais ofertas de alimento nem de vinho (Joel 1:13).

O mesmo problema olhado de formas diferentes, provoca reações diferentes. Esta é a diferença entre o sábio e o tolo.

Um novo ano é uma nova oportunidade para migrar: da pose dos tolos para a posição de Herdeiro de Deus.

Ubirajara Crespo

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