A Nova Direção proposta aqui é uma retomada de rumos já tomados pela Igreja. resgatar valores antigos, mas sem perder o contato com a realidade atual. A mensagem de Jesus continuará relevante, mesmo que seque a erva e murche a flor.
Tudo o que vem dele, é permanente.
O amor de Cristo por nós, sua Palavra, suas promessas e sua posição única no topo do universo, continuam sendo as mesmas, aconteça o que acontecer na base. Se for preciso, vamos mudar o rumo e voltar atrás, para bem longe da cauda.
Mostrando postagens com marcador Espiritualidade. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Espiritualidade. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Cláusulas contratuais que incentivam o cumprimento de nosso contrato com Deus

Cláusulas contratuais que premiam quem faz a sua parte na aliança com Deus e punem quem não as obedece.

Efésios: 4.1. Portanto, eu, prisioneiro no Senhor, suplico-vos que eu andeis  de modo digno para com o chamado que recebestes.

Informações assimétricas são informações diferentes por parte de signatários de um contrato de seguro do seu automóvel.

Estas informações podem causar lucros ou perdas surpreendentes por parte de quem compra ou de quem vende. Muitas destas informações são percebidas depois que o contrato é feito, acarretando um risco para a prestadora do serviço.  Sentindo-se protegido, o usuário se torna menos cuidadoso na direção e no cuidado de seu veículo, depois que adquiriu um seguro e passa a dirigir mais agressivamente e se torna menos cuidadoso. As franquias, os descontos concedidos por causa da colocação de alarme e do uso de garagem,  por exemplo, visam pressionar o consumidor a ser mais cuidadoso

São chamadas de risco moral as cláusulas que incentivam comportamentos que diminuem o risco de prejuízos por parte de um da prestadora do serviço.

Nosso contrato com Deus possui cláusulas de risco moral,  pois muitas das promessas ali contidas são condicionais. Se não fosse assim, andariamos descuidados com algumas práticas.

* Dt 18, tem uma lista de promessas dadas a quem ouve a Palavra e a obedece, e outra lista contendo punições para quem não obedece.

"Se ouvires a voz do Eterno, teu Deus, virão sobre ti e te acompanharão todas estas bênçãos: Bendito serás tu na cidade e bendito serás no campo. Benditos os filhos do teu ventre, como igualmente as colheitas da tua terra, os bezerros e os cordeiros dos teus rebanhos".

* Dt 28.15. "Contudo, se não obedeceres à Palavra de Yaweh, teu Deus, não zelando pelo cumprimento de todos os seus mandamentos e decretos que neste dia te ordeno, então virão todas estas maldições sobre ti e te alcançarão: Maldito serás tu na cidade e amaldiçoado serás no campo. Malditos o teu cesto e a tua amassadeira. Malditos os filhos do teu ventre, e o fruto da tua terra, e as crias das tuas vacas e das tuas ovelhas. Maldito serás ao entrares e amaldiçoado, ao saíres".

* MT 6.14,15, Jesus nos informa que estaremos aptos para receber o perdão de Deus, se nos perdoarmos uns aos outros.
"Pois, se perdoardes aos homens as suas ofensas, assim também vosso Pai celeste vos perdoará. Entretanto, se não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas".

Informações sobre seguros colhidas em palestra proferida pelo Viny na Igreja Evangélica de Maracanã.

Ubirajara Crespo

domingo, 21 de julho de 2013

Voando nas alturas

Se você revidar nervosamente a uma agressão violenta, estará fazendo exatamente aquilo que o invejoso agressor procura provocar. Uma responder à altura é aquela que damos ao nos posicionarmos em um nível diferente daquele no qual o agressor se colocou.

Quem nasce do Espírito, vive no Espírito e fala pelo mesmo Espírito. Aqueles que ainda vivem no impulso da carne têm suas feridas  e verrugas emocionais ao nivel da pele. Quem foi crucificado com Cristo, enterrou o revide e o descontrole nas camadas mais profundas de sua formação emocional.

Procure trazer para a flor da pele tudo aquilo que é bom, perfeito e agradável para Deus, para seus familiares e demais pessoas que procuram se aproximar de você. A máquina produtora de qualidades espirituais está instalada em lugares altos e seu proprietário é o filho do dono, ele garante acesso e produção eterna de amor, longanimidade, paz interior e fidelidade.

Voar mais alto é isto, pois você não terá nada a dizer para ninguém enquanto seus vôos forem rasteiros e ao insistir em um caminhar capenga e trôpego.

Quem morreu com Cristo ressuscitou para tudo aquilo que Jesus trouxe do alto enquanto vivia na Terra. Como todo homem, tinha uma grossa camada de carne cobrindo o seu ser, mas à ela jamais se submeteu.

Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde cristo vive, assentado à direita de Deus Pau. Pensai nas coisas lá o alto, pensai nas que são aqui da terra, porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus (Cl 3.1-3).

Ubirajara Crespo

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O FRUTO DO ESPÍRITO SANTO

Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra essas coisas não há lei” (Gl 5.22, 23, grifos do autor).

A Bíblia identifica a Igreja como “... o precioso fruto da terra” (Tg 5.7), a concepção milagrosa de Jesus Cristo como: “... bendito [é] o fruto do teu ventre!” (Lc 1.42). A produção do verdadeiro cristão também recebe o símbolo de frutificação: “Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto...” (Jo 15.5). E a maneira mais segura de desmascarar um falso profeta é ensinada por Jesus Cristo nos seguintes termos: “Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7.20). Para Adão e Eva, havia um fruto proibido (Gn 3.3) e uma vez por ano o povo de Israel deveria comemorar a festa dos primeiros frutos (Lv 23.10).

Como vimos, a figura do fruto se presta para ilustrar muitas coisas, inclusive a maneira cristã de vivermos neste mundo (fruto do Espírito), e nesse caso a palavra fruto tem conotação de atitude, comportamento ou de um estilo de vida, que destaca as próprias características da natureza de Deus. Está em vista aqui os atributos comunicáveis do Senhor Jesus, que podem e devem fazer parte do nosso caráter, mas isso se nos submetermos ao comando do Espírito de Deus. 

O FRUTO DO ESPÍRITO SANTO É FIDELIDADE

Paulo finaliza o versículo 22 com mais um aspecto do fruto do Espírito Santo, a saber: “... fidelidade...” (Gl 5.22). A palavra fidelidade significa exatamente o seguinte: “Qualidade de fiel, de permanecer firme em suas obrigações, crenças e convicções; observância estrita de promessas, deveres, obrigações, costumes etc.” (Dicionário Sacconi). O termo fidelidade é sinônimo de lealdade, constância, probidade e digno de confiança.

No original grego, a palavra fidelidade é pistis que também é traduzida por fé (Hb 11.1), mas de acordo com o contexto, pistis está mais associado à fidelidade, lealdade. O vocábulo denota uma espécie de confiabilidade que demonstramos com qualquer compromisso assumido. Quem realmente nasceu de novo sabe que precisa ser honesto, sincero, e fiel a Deus e aos seus semelhantes.

O termo grego pistis, traduzido em muitas outras passagens da Bíblia como fé, e aqui mais apropriadamente traduzido como fidelidade, nos faz entender que fé e fidelidade são como irmãs gêmeas idênticas. Visto que toda pessoa realmente de fé é fiel, e todo cristão fiel tem fé. Por exemplo, somente uma pessoa de fé cumpre o seu dever de devolver os dízimos e ofertas com fidelidade (Ml 3.10), mas sem esquecer-se de obedecer aos preceitos mais importantes da vontade de Deus (Mt 23.23; Mq 6.8). Isso significa dizer, que a verdadeira fé se mostra por meio de uma fidelidade completa. 

Confessamos e cantamos em nossas celebrações que Deus é fiel, de fato, o que fazemos é somente declarar uma verdade contida nas Escrituras e atestada por todos nós no dia-a-dia (Dt 32.4). Mas a questão mais crucial e que não se cala é: Somos fiéis? Cumprimos nossos deveres e compromissos com o nosso próximo, igreja e sociedade de uma maneira geral? O Espírito de Deus quer nos ajudar nesse ponto, desenvolvendo mais esse aspecto do Seu fruto.

Precisamos possuir caráter fidedigno, confiável. Integridade é um ponto indispensável para o cristão, sobretudo quando este for um líder (1Tm 3.2). Não somos perfeitos, mas precisamos ser fiéis. Pessoas fiéis também erram (Sl 37.23, 24). Deus rejeitou Saul como rei porque ele sempre justificava os seus erros (1Sm 15.14-23); Davi, ao contrário, sempre que convencido de pecado, assumia seus erros com humildade e arrependimento (2Sm 12.7-13). Por isso ele era um “homem segundo o coração de Deus” (At 13.22). 

O contrário exato de fiel é infiel. Na origem latina do termo (fides) fiel é “aquele em que se pode fiar, firmar”. Para comprar ou alugar um imóvel, por exemplo, exige-se um “fiador”, alguém que confirma, avaliza, abona a sua fidelidade. Se não cumprirmos as nossas obrigações, terminamos por trair a confiança que nos foi creditada e somos infiéis. Infidelidade faz parte do caráter do diabo (Jo 8.44), mas quem nasceu de novo precisa ser fiel, confiável, pois a “semente divina” está nele e não pode mais ser infiel (1Jo 3.8, 9).

Deus precisa de pessoas fiéis, confiáveis, íntegras (não perfeitas) para usar em Sua obra (1Co 1.26-30). Há um tipo de líder que a Bíblia chama de “adúltero”, pois, à semelhança dos cônjuges – que precisam ser leais ao voto de fidelidade que fizeram um ao outro ao se casarem – há muitos servos de Deus que vivem “traindo-o” (Tg 4.4; Lc 12.42-48). 

Será que estamos correspondendo às expectativas que Deus tem colocado em nós? O que fazemos com o ministério que Ele nos confiou? Se permitirmos ser dominados pelo Espírito Santo, a fidelidade não será uma utopia em nossas vidas e ministério, mas um estado constante!

Walter Bastos

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

RECEITA RELIGIOSA COSINHANDO EM FOGO MORNO

Fica difícil cozinhar, na mesma panela, ingredientes como maldade, fé, adultério e expectativa messiânica. Talvez fosse este o sinal que esperado por "uma geração má e adúltera pedindo um sinal" (Mt 16.4).

Jesus deixou claro nesta declaração que algumas escolhas são irreconciliáveis.

Não há tarefa mais inútil do que tentar aliviar o peso de perversidades acumuladas por gerações com aparências e compensações religiosas. Obviamente não foi por temer a Deus que estas pessoas solicitaram um sinal da vinda do Messias. 

Não passava de uma maldosa armação embrulhada num pacote enfeitado com confete religioso. A dissimulação é o sujeito que ficou claro nesta frase, apesar da tentativa de ocultá-lo por detrás de vocabulário religioso e zelo dissimulado.

"Aproximando-se os fariseus e os saduceus, tentando-o, pediram-lhe que lhes mostrasse um sinal vindo do céu" (Mt 16.1). 

A atitude daqueles questionadores, não me preocupa tanto quanto as tentativas satânicas de me colocar nesta mesma prisão. Preciso me manter vigilante, e evitar que uma seringa contaminada injete em minha alma uma fórmula composta por palavras certas, liturgias aceitáveis e motivações erradas. É parecer santo sem viver a santidade ou declarar libertação sem arrependimento e mudança de vida.


Jesus reconheceu que o senso de observação apurado dos farizeus era capaz de fazer previsões do tempo de curto prazo. Sensurou-os, porém, por não serem capazes de detectar sinais óbvios do advento do Messias. Sua cegueira espiritual era turbinada pela sua ignorância das Escrituras. Suas brilhantes conclusões adivinham dos sentidos e da razão e não da iluminação. "Chegada a tarde, dizeis: Haverá bom tempo, porque o céu está avermelhado" (Mt 16.2).




A percepção da aproximação de alterações climáticas no mundo espiritual é um dom dado a todos, não apenas ao big boss denominacional. É composta por valores subjetivos aliados objetivos. O fator subjetivo funciona como uma luz amarela que acende no interior de quem anda com Deus. Um sinal que alerta da possibilidade de perigo iminente.


O fator objetivo vem do conhecimento das profecias bíblicas contestualizadas a informações vindas do noticiário. Os farizeus estudavam a Bíblia, mas perderam a percepção profética e ficaram insensíveis aos sinais que os tempos conferem. Jesus os confrontava com esta perda de percepção.


"Sabeis, na verdade, discernir o aspecto do céu e não podeis discernir os sinais dos tempos?" (Mt 16.3)


Jesus não perdia tempo montando um circo para assistentes descomprometidos, que até pagariam o ingresso, mas de quem extrairia apenas dinheiro, aplausos e admiração.

Para estes simplesmente dizia: RESPEITÁVEL PÚBLICO: O espetáculo não vai começar! "...nenhum sinal lhe será dado, senão o de Jonas" (Mt 16.1-4).

O sinal de Jonas nos convoca, não apenas para assistir, mas para participar de uma tragédia pessoal, onde se morre para o mundo e se vive para Deus. O escript inclui a cena do crime, destacando a cruz onde nos tornamos cúmplices da morte do "velho homem" e a tumba que engole a carne, assim como Jonas foi engolido por um peixe. Ali perdemos o contato com o mundo e experimentamos a nossa redenção.

Este drama terminará quando a terra vomitar quem a vomitou. O que são três míseros dias de contenção para quem aguarda a glória eterna?

Ubirajara Crespo