A Nova Direção proposta aqui é uma retomada de rumos já tomados pela Igreja. resgatar valores antigos, mas sem perder o contato com a realidade atual. A mensagem de Jesus continuará relevante, mesmo que seque a erva e murche a flor.
Tudo o que vem dele, é permanente.
O amor de Cristo por nós, sua Palavra, suas promessas e sua posição única no topo do universo, continuam sendo as mesmas, aconteça o que acontecer na base. Se for preciso, vamos mudar o rumo e voltar atrás, para bem longe da cauda.
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terça-feira, 16 de junho de 2015

A dedicação não é garantia de infalibilidade

Onde está o perfeito louvor? 

Na técnica mais apurada?
No ritmo?
Na qualidade do som?
Na voz dos cantores?
Nos efeitos visuais?
Ou no coração do adorador?

Mesmo o louvor congregacional é muito individual e pode ser mais afetado pelo relacionamento de cada um dos participantes com Deus, do que pela postura litúrgica ou pela marca confessional do grupo. O louvor não é afetado em absolutamente nada, pela cor denominacional implantada na testa do prédio onde ele acontece.

Um grupo, que até pouco tempo atrás recebeu o carimbo de seita, tem se destacado pela qualidade de suas músicas. Eu, particularmente, me sinto muito inspirado a adorar ao ouvir algumas de suas músicas, embora concorde com a conceituacão dos sabatistas como seita. 

Compromisso, seja de cunho espiritual, filosófico ou institucional tendem a gerar aprimoramento na qualidade do trabalho ao qual nos dedicamos. Quem ama ao Senhor, ou a visão, que o seu grupo representa, procura fazer o melhor para a imagem que ela representa. O amor pela arte, pelo dinheiro ou pela fama, que ela trás pede aprimoramento. A paixão pela instituição religiosa, nos leva a vestir a sua camisa e a buscar meios, que se aproximem da perfeição, colocando na tela um tipo de comportamento, que transmita uma imagem boa daquilo, represento.

Acreditar na verdade é anunciá-la de forma desleixada, indica ausência de compromisso. Pregar de qualquer jeito, cantar sem ensaiar direito, sem procurar a postura correta, sem procurar desenvolver técnicas homileticas, gesticulacao mais adequada e sem se aprofundar no assunto, são indicativos de desleixo.

Entendo, porém, que os adventistas, como corporação religiosa, no quesito do conteúdo doutrinário, têm pouca coisa a mais a oferecer do que uma mudança de cardápio e de calendário. Este comentário é dirigido a sua corporação religiosa e não aos indivíduos ligados à ela. Não vejo como estas práticas não me tornariam mais amoroso, mais consagrado e mais comprometido com Cristo, atitudes que constituem os meus maiores anelos. 

Tito 3.9. Mas evita questões tolas, genealogias, contendas e debates acerca da lei; porque são coisas inúteis e vãs.

 Colossenses 2 -  16. Ninguém, pois, vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa de dias de festa, ou de lua nova, ou de sábados, 20. Se morrestes com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos sujeitais ainda a ordenanças, como se vivêsseis no mundo, 21. tais como: não toques, não proves, não manuseies 23. As quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria em culto voluntário, humildade fingida, e severidade para com o corpo, mas não têm valor algum no combate contra a satisfação da carne.

Um parêntese: Esforço e dedicação, embora indicativos de consagração, não são sinais de infalibilidade. Alguns grupos são extremamente dedicados à suas causas, e igualmente dedicados a desenvolverem técnicas apuradas para divulgá-las e a ponto de matarem e morrerem por elas. No entanto pregam o ódio, o desafeto, a revolução clássica e o procuram instalar o medo e o caos social.

Se escolhi um grupo de cristãos para frequentar, foi por acreditar, que a mensagem ali anunciada é correta e merecem ser divulgada, ouvida e obedecida. Amo minha Igreja Local, onde sou incentivado a me envolver, cada vez mais profundamente, com o meu Senhor e com a sua Palavra. O nome dele é Jesus Cristo. No entanto, o meu compromisso com a minha comunidade, não é maior do que o meu compromisso com Jesus. Não a ponto de me cegar, de embotar o discernimento adquirido durante exaustivos estudos da Palavra de Deus. 

A cegueira e o desvio sutil da perspectiva bíblica me levaria a crer, que tudo o que for produzido pela minha comunidade é perfeito. É a este tipo de perspectiva que chamamos de religiosidade corporativa ou institucional e não de fé pessoal. Logo, as música cantadas na minha comunidade, não receberão o rótulo de "perfeito louvor", só por acontecerem nas dependências de um grupo religioso com a qual simpatizo e escolhi para ser a minha Igreja.

Concordo com Lutero, que defendia a tese da fé pessoal e não corporativa.

Ubirajara Crespo 

sábado, 17 de agosto de 2013

Letras do louvor Gospel

Notou que as letras dos cânticos de guerra se concentram nas circunstâncias fora de nos?

- Aos demônios ordenamos que caiam por terra.
- As muralhas ordenamos que sejam derrubadas.
- Aos inimigos determinamos que sejam derrotados.

Gostaria de ver incluídas nas letras as atitudes e compromissos com Deus que geram autoridade para dizer estas coisas para demônios, circunstâncias e situações.

Será que a minha parte na guerra espiritual é somente declarar?

Onde entra a santidade?

Posso repreender os opressores sem controlar meu próprio comportamento?

O demonio obedece a quem é agressivo com a esposa, teimoso, cobiçoso, invejoso, etc.

Onde entram declarações como não amar o mundo e aquilo que nele há?

Letras assim se tornarão sucesso de venda?

É claro que musica com forte teor emocional vendem muito mais.

Vai depender do objetivo do compositor:
Vender ou ensinar?
Honrar ao Senhor e/ou ganhar dinheiro com isto?
Depende também do que queremos ouvir.
Qual tipo de indústria de louvor você quer alimentar com suas compras?
 
Ubirajara Crespo

domingo, 6 de novembro de 2011

Carol Celico: Não sou evangélica, sou cristã. Minha casa é minha Igreja.

                 

Carol foi obviamente ferida pela Igreja, situação não muito incomum hoje em dia. Creio que somos responsáveis por termos nos tornado vulneráveis e deixado ferir.

Jesus, porém, disse que os escândalos ocorreriam, mas para o causador do escândalo, advertiu que melhor seria que amarrasse uma pedra ao pescoço e se atirasse no abismo, no mar ou em qualquer outro lugar.

Para este o juízo será muito maior, este que deveria guardar as ovelhas, ganhou garras, dentes pontiagudos e as fritou em óleo muito quente.

Esta mostardeira se transformou em uma grande árvore, e oferece abrigo em em seus galhos parra todo tipo de ave de rapina.
Meu povo perece porque lhe falta conhecimento, porque tú sacerdote rejeitaste o conhecimento eu também te rejeitei.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Coração de adorador


Olá Raquel, fale um pouco sobre seu ministério e quando começou a escrever.
Graça e paz, amados. O meu envolvimento com a música começou aos seis anos de idade aprendendo piano. Comecei a tocar nos cultos aos doze e daí em diante sempre estive envolvida nessa área, inclusive sendo líder geral do ministério local (que era muito grande) mesmo tendo apenas quinze anos. Acabei vendo de tudo – coisas boas e ruins, mas isso já era um plano de Deuspara desenvolver o meu chamado. Agora, com relação a escrever, isso é algo mais recente. Sempre amei livros, redação, literatura, etc. Mas meu primeiro livro foi lançado em novembro de 2006.
Seu ministério busca impactar e tocar o coração das pessoas e levar a mensagem de Cristo através da arte, como surgiu esse propósito?
Desde criança sentia vontade de fazer bem-feito, de dividir vozes, de ensaiar, criar arranjos de músicas, etc. Com dezoito anos fui estudarnos EUA, no Christ For The Nations, em Dallas, Texas, num curso de bacharel em louvor e adoração. Foram dois anos intensos na olaria de Deus. Precisamos fazer bem-feito, com excelência; mas todos nós sabemos a diferença entre uma “boa música” apenas e a música que traz apresença de Deus! O foco principal é: Algo acontece nas regiões celestiais quando eu canto ou toco? Ou é apenas um barulho e entretenimento?
Como ministra de louvor dessa nova geração, em sua opinião, quais são as maiores dificuldades enfrentadas pelos ministros e lideres da atual geração?
A Bíblia fala sobre a restauração do Tabernáculo de Davi nosúltimos tempos. Isso está estampado no Antigo e no Novo Testamento. Antes da volta de Jesus haverá um sopro do Espírito de Deus sobre a área da música. Houve um crescimento dos talentos musicais, mas infelizmente ainda há muita imaturidade, falta de caráter e falta de fome pela Palavra. Os músicos estão sofrendo sem referenciais verdadeiros (não que não existam, mas são poucos) e então acabam copiando os modelos que estão por aí.
O músico precisa estar tão cheio da Palavra a ponto de serum profeta da música, um tangedor. Em Mateus 4 Jesus recebe uma “proposta”. Todos os reinos lhe seriam dados se ele adorasse ao diabo, afinal o diabo sempre quis adoração.
Mas Jesus tinha a palavra escondida no coração, sempre respondendo: ESTÁ ESCRITO. Os levitas que não têm intimidade com a Palavra estão caindo nesse erro, subindo ao pináculo do templo, vendo os ‘reinos’, aceitando propostas de fama, dinheiro e autopromoção através da música. A minha outra preocupação é que o povo infelizmente formula suas teologias de acordo com o que canta. 
Num culto, por exemplo, temos apenas uma pregação e várias músicas; corremos o risco da igreja aprender heresias ou ter músicas que não possuem mensagem nenhuma. E aí vemos os animadores de auditório, sendo que o nosso chamado espiritual está muito acima de uma tarefa terrena. É necessário haver maturidade e a falta de ensino e tratamento de caráter são sem dúvida os maiores desafios atuais no meio da música. 
Você é líder do Ministério Além, que tem ministrado por todo o país. Como são esses encontros equal a visão do ministério?
Na maioria das vezes são finais de semana completos. A visão específica de Deus para o Ministério Além inclui o ensino e não somente ir ministrar louvor num congresso ou evento. Então nós pregamos, ministramos louvor e levamos também palestras e workshops. Nosso alvo é deixar uma sementeplantada para ser colocada em prática após irmos embora. 
Como fazer para convidá-los para ministrar em um evento?
Em nosso site ( www.ministerioalem.com.br) existe o link de CONTATO e dentro dele o de CONVITES. É só preencher umformulário ali mesmo com detalhes sobre o evento e uma pessoa de nossa equipe entrará em contato para sabermos como podemos servir da melhor forma. 
Recentemente você lançou pela Editora Naós o livro CORAÇÃO DE ADORADOR, ESPÍRITO DE EXCELÊNCIA. Fale-nos um pouco sobre esse trabalho.
Quem nunca ouviu a pergunta: “Qual é mais importante – aunção ou a técnica?” O problema do ser humano são os extremos. Um extremo équando se ensaia muito e fica de lado a seriedade do altar, a oração, o estudo da Palavra. O outro extremo é: músicas mal-ensaiadas, coisas mal-feitas, pessoas despreparadas para tocar e cantar, mas o que importa é a unção (coisas do tipo: ‘eu não ensaiei, mas é para Jesus’). E infelizmente muitos músicos seculares não se convertem e ainda zombam da música cristã por sua má qualidade. 
Meu sonho é que o meio secular escute a nossa música e não o contrário. Resumindo, não existe o que é mais importante: técnica ou a unção – são coisas diferentes e precisam caminhar juntas. Este livro é divido em duas partes. A primeira é espiritual “Coração de Adorador”. A segunda, “Espírito de Excelência” trabalha apenas a parte prática, por exemplo: como perder a timidez para ministrar, formulários para avaliar instrumentos e vozes, noção de divisão de vozes, a importância de estudar música, etc. Sempre senti falta de um material completo assim, pois os livros acabam abordando só um extremo ou outro.




quinta-feira, 14 de maio de 2009

MACACO DE AUDITÓRIO



MACACO DE AUDITÓRIO X MARIPOSAS GOSPEL


Entrei em uma comunidade de uma banda bem conhecida e o seu líder postou dizendo que havia conquistado o troféu talento, o que sem dúvida alguma é honroso. Em seguida ele agradece aos seus fãs pelo apoio.Achei estranha esta afirmação, pois não creio que nenhum ministro de Deus deveria correr atrás de troféus e de fãs.


Também estranhei o fato de existerem fãs no meio evangélico. Isto pode ser sinal de que mudamos apenas o auditório e a letra das músicas, mas continuamos MACACOS.


A existência e o cultivo de fã clubes é um retrocesso e não um avanço do reino de Deus. É terreno cedido ao inimigo das nossas almas, é legalidade.



2Timóteo 2.2-25:
Paulo recomenda a Timóteo que procure homens fiéis, do tipo que respeita alianças, bom aluno, aprendiz de discipulador e com potencial para tornar-se professor de aprendizes. Uma figura em fase de extinção no “planeta igreja”.


Sua pele já foi usada para ornamentar a carcaça de muitos lobos e vampiros insaciáveis. Um grupo em ascensão no momento é “os nômades de Jesus”.
Essas figuras dão um belo colorido aos nossos auditórios com a sua animação, e se tornaram os participantes mais desejados pela produção dos shows apresentados nos palcos da estonteante dramaturgia religiosa.


Esses “crentes” estão em meio a um interminável processo de adaptação à igreja local, pulam de galho em galho e como árvores de plástico, não produzem frutos.


Quem gosta de casa cheia, mas não faz questão de fidelidade, procura atraí-los com programas elaborados, música bonita, animadores de auditório, malabaristas gospel, promessas de prosperidade, comoções ritualísticas e liberdade para ir e vir.


Essas mariposas coloridas não assumem compromisso, mas pelo menos colocam dinheiro na sacolinha e compram muitos CDs. Não temos do que nos queixar, a igreja institucional foi quem as criou, as desenvolveu e delas se alimenta.


Uma simbiose perfeita para quem deseja apenas encher a barriga


Ubirajara Crespo