A Nova Direção proposta aqui é uma retomada de rumos já tomados pela Igreja. resgatar valores antigos, mas sem perder o contato com a realidade atual. A mensagem de Jesus continuará relevante, mesmo que seque a erva e murche a flor.
Tudo o que vem dele, é permanente.
O amor de Cristo por nós, sua Palavra, suas promessas e sua posição única no topo do universo, continuam sendo as mesmas, aconteça o que acontecer na base. Se for preciso, vamos mudar o rumo e voltar atrás, para bem longe da cauda.
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domingo, 26 de fevereiro de 2017

Oração no Espírito Santo

Quando oramos em Espírito? 



Quando Jesus nos autorizou a orar e falar em nome dele, usava uma terminologia jurídica, semelhante à que é usada por advogados e seus cientes. É uma procuração passada para alguém falar em meu nome. 

Ninguém precisa de uma procuração para falar o meu nome, mas para falar em meu nome. A procuração lhe dá o direito de me representar e defender minhas causas e não as causas dele. 

No exato momento em que ele passar a usar o meu nome para defender os seus interesses, deixa de ser meu representante e passa a ser um aproveitador. Isto é considerado uma transgressão capaz de gerar banimento e até a sua prisão. 

O representante de Deus só pode falar em nome dele, enquanto suas palavras forem uma expressão exata da vontade de Deus. 

Jesus representava ao Pai, porque não falava de si mesmo, mas falava o que o pai lhe ordenava.

"Jesus respondeu: O meu ensino não é de mim mesmo. Vem daquele que me enviou. Aquele que fala por si mesmo busca a sua própria glória, mas aquele que busca a glória de quem o enviou, este é verdadeiro; não há nada de falso a seu respeito" (João 7:16,18). 

Pense nisso, da próxima vez, em que no final da sua oração, disser: — Em nome de Jesus, amém!

A única garantia, que lhe foi concedida para ter certeza de que Deus deu alguma importância para a sua oração é se você realmente falou em nome de Jesus. Deus prometeu ouvir e atender a sua oração, apenas quando ela traduzir a boa, perfeita e agradável vontade de Deus para a sua vida.

Não use o nome de Jesus para torcer o braço de Deus, achando que ele prometeu este tipo de coisa. 

Esta é a confiança que temos ao nos aproximarmos de Deus: se pedirmos alguma coisa de acordo com a vontade de Deus, ele nos ouvirá. E, se sabemos que ele nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que temos o que dele pedimos.
1João 5:14-15

Você orou em espírito quando estava perfeitamente afinado com a vontade de Deus e pode fazer isso em qualquer língua, principalmente na sua própria. 

Expressar, conscientemente, a vontade de Deus, deve ser a sua maior procura e não através de uma linguagem que você não entende. 

A transformação ocorrida pela renovação da sua mente, o capacitará a descobrir a boa, perfeita e agradável vontade de Deus (Romanos 12:2).

Isto é orar em espírito 

#oração 
#emnomedejesus


sábado, 4 de fevereiro de 2017

Quando Oro......

#oração

Quando oro ajo infornalmente, talvez pudesse me concentrar mais, durante meu tempo devocional, mas como Jesus é meu amigo, falo com ele a qualquer momento e em qualquer lugar.

Quando oro não uso introdução do tipo: "Nosso Deus e nosso pai". Isso é o próprio de quem desenvolve uma relação formal com Deus. Meus filhos não impostam a voz, nem fazem sinal da Cruz quando conversamos, nem exijo isso deles, não sou Deus. Minha relação com eles é informal, mas nem por isso desrespeitosa. Quando ainda podia aguentá-los subiam no meu colo, me beijavam e seguravam minha mão, brincávamos no tapete, e conversarsavamos.
Talvez seja por isso, que Jesus disse: quem não se fizer como criança, não conseguirá ser íntimo do REINO DE DEUS.
Bons tempos aqueles quando eram crianças, mas não deixamos de desfrutar da companhia da família só porque nosso relacionamento é adulto.

Quando oro, falo o que sinto, na hora em que tenho vontade. Às vezes uso frases curtas, e em outras cumpridas.

Quando oro tomo cuidado para não fazer Deus girar em torno de mim, das minhas necessidades, da minha vontade é do meu egoísmo. Eu é quem me movo ao redor dele.

Ubirajara Crespo

domingo, 29 de janeiro de 2017

Filho ingrato

— Pedi para Deus e ele não me deu.

Gratidão é uma musculatura espiritual, que precisa ser exercitada, para ser fortalecida. É uma iniciativa minha e a falta de perseverança em dar continuidade a este exercício deve ser reconhecida e jamais atribuída ao diabo.

Já ouvi pessoas pedirem a Deus esta qualidade e depois o responsabilizarem por não ter respondido a oração.

— Pedi para Deus e ele não me deu.

Isto seria o equivalente a pedir para Deus que providencie o alimento e sentar a mesa, colocar nela o prato, os talheres e ficar esperando que ele traga tudo prontinho para você.

— Pedi comida para Deus e ele não me deu.

Quando pedem, não recebem, pois pedem por motivos errados, para gastar em seus prazeres.
Tiago 4:3

Ubirajara Crespo

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Sua oração precisa de Braços e pernas para ser atendida

Disposto a orar? 

Ore sim, mas, durante as suas orações, não esqueça de perguntar qual é o seu papel na resolução do problema.

Eu fiz a minha parte, enquanto ainda tinha pernas e saúde, orando e perguntando para o Senhor: Eis e aqui, envia-me a mim. Além de orar, me infiltrava em favelas, presídios, abordava viciados debaixo de viadutos, invadia calçadas e me metia em bocas de fumo para resgatar alguns. 

A oração é algo que devemos fazer diariamente. Hoje eu apenas oro, envio mensagens, oro, envio Zaps, oro, escrevo, oro e prego em algumas situações. 

Orei pela família do fulano, pedindo que se convertesse. Será, que, nem orando pela conversão deles, me senti tocado a ir lá e pregar para eles? 

Ao orar, pergunte: onde Senhor, eu me encaixo na solução do problema? Algumas vezes ele dirá: aí não, lá também não, eu quero você acolá, seja para fazer muito ou pouco. 

A oração que não nos induz à ação, funciona em casos, onde a intervenção sobrenatural é a única solução. Principalmente, quando a distância, o tempo, as dificuldades de acesso são necessárias. Cercar de orações aqueles que têm acesso ao problema é sempre bom. 

No entanto, via de regra, a oração vem sempre acompanhada da seguinte pergunta: A quem enviarei. 
Deus poderia converter o povo de Ninivi, sem a participação de Jonas? Claro que podia, mas precisava dele para pregar a mensagem mais curta que já vi: Apenas um pouco de tempo e Ninive será subvertida. Isso era tudo o que Jonas estava preparado para fazer. 

A mais curta da histórica, mas que surtiu  mais efeito do que todas as minhas pregações, livros, artigos, aulas e abordagens juntas.

Ubirajara Crespo 

terça-feira, 13 de maio de 2014

Todos os motivos do mundo para orar

1Tm 2:1-3: Em primeiro lugar peço que sejam feitos orações, pedidos, súplicas e ações de graças a Deus em favor de todas as pessoas. Orem pelos reis e por todos os outros que têm autoridade, para que possamos viver uma vida calma e pacífica, com dedicação a Deus e respeito aos outros. Isso é bom, e Deus, o nosso Salvador, gosta disso.

Será que a única oração errada é aquela que você não fez? o que temos neste texto é uma lista ampla, mas que não esgota os motivos pelos quais devemos orar.

Eu mesmo, trago depositados no coração, diversos pedidos respondidos, que nem sequer foram temas de alguma das minhas orações.

Não é errado orar errado, desde que expresse desejos compatíveis com a ética cristã. Se Deus vai responder ou não, a decisão é só dele.

Quanto a oração ser a base da vida cristã, é um erro milenar.

A base e o fundamento é insubstituível: Jesus. A oração é apenas um recurso indispensável para quem deseja permanecer firme no alicerce certo.

Se me sinto bem ao orar e por isso acho que estou bem, então eu sou a base. O meu sentir não é a base da minha fé. Isto é existencialismo religioso.

Estou bem, não porque oro, mas porque estou na rocha.

Ubirajara Crespo

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

CONHECENDO DEUS MAIS PROFUNDAMENTE

DEGUSTAÇÃO DESTE LIVRO

“Aproximem-se de Deus, e ele se aproximará de vocês!”NT (Tiago 4.8)

Se tivéssemos a opção de vivermos hoje em dia ou durante a época em que Jesus caminhou pela terra – o que escolheríamos? Alguns agarrariam a oferta de estar com Jesus a fim de ser confortados por Seu sorriso e acalmados por Seu abraço; ver Seus milagres em primeira mão – o coxo andando e o cego vendo – e conversar com Ele como fizeram Maria, Marta e Lázaro. Seu coração anseia por tal intimidade e urgência?

No entanto, por que os cristãos conseguem sonhar em ver Jesus, tocá-Lo e ouvi-Lo? Será que se deve ao fato de detectarmos uma distância em nosso relacionamento com Deus? Queremos algo mais? Será que os cristãos primitivos se saíram melhor por terem visto Jesus e tido uma amizade com Ele ao passo que nós precisamos cambalear com nossa miserável fé? Nas últimas horas antes de ser preso, Jesus revelou a Seus discípulos – e a todos os crentes – a promessa de um relacionamento íntimo e profundo com Deus. “Aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me revelarei a ele” (Jo 14.21; ênfase acrescentada). A Bíblia declara que é possível estabelecer um relacionamento pessoal com Deus embora permaneça certa distância. Assim como Moisés pediu para ver a glória de Deus (Êx 33.18), será que desejamos usufruir mais da presença de Deus?


Embora eu seja formado no seminário e trabalhe no ministério integral por mais de 20 anos, estou traçando um novo terreno em minha jornada com Deus. Minhas idéias a Seu respeito têm-se estendido além de qualquer comparação, com maneiras originais de pensar, e sinto-me muito mais perto de Deus. Há alguns anos, senti determinada turbulência em minha alma embora as práticas nas quais eu estava engajado e as perspectivas que eu tinha a respeito de conhecer Deus não estavam ajudando-me a progredir. Olhando para trás, vejo como Deus trouxe pessoas, livros, idéias e até mesmo acontecimentos até minha vida a fim de me levar aos domínios fascinantes de novos pensamentos e experiências. Em janeiro, eu estava temporariamente cego de um olho por três semanas e aprendi a firmar-me mais em Deus. Sete meses depois, experimentei fazer um retiro espiritual de três semanas de solidão no qual senti a presença de Deus como nunca a havia sentido antes.

Deus planeja para nós muito mais do que imaginamos ser possível. Hoje, vivo mais em Sua graça, paz e amor – um senso de obrigação me motiva menos. Converso mais com Deus. À medida que confio mais em Deus e oro com mais seriedade, consigo discernir respostas específicas na oração. Em suma, sinto-me mais ligado a Deus. As lutas e frustrações ainda surgem, mas me sinto menos distante do que antes. Com intensidade crescente, aprecio a forma pessoal de Deus. Gosto de esforçar-me mais para conhecer o Senhor, o Deus que deseja conhecer-me.

Este livro foi escrito com a finalidade de ajudar os crentes a responderem ao convite de Deus para conhecê-Lo melhor e sentirem Sua presença mais profundamente. Além do mais, o Deus majestoso do universo fará de tudo para estabelecer uma amizade conosco. É a maior história de amor de todos os tempos: “Porque Deus amou tanto o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). “Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17.3). No futuro, Deus completará Seu longo sonho: viver conosco inteiramente: “Agora o tabernáculo de Deus está com os homens, com os quais ele viverá. Eles serão os seus povos; o próprio Deus estará com eles” (Ap 21.3; ênfase acrescentada).

Nosso grandioso Deus deseja encher-nos com Seu amor ilimitado e convidar-nos para que experimentemos a vida em sua plenitude. O profeta Isaías tem uma visão de tal maravilha.

Neste monte o Senhor dos Exércitos preparará um farto banquete para todos os povos, um banquete de vinho envelhecido, com carnes suculentas e o melhor vinho.
Neste monte ele destruirá o véu que envolve todos os povos, e a cortina que cobre todas as nações; destruirá a morte para sempre.
O Soberano, o Senhor, enxugará as lágrimas de todo rosto e retirará de toda a terra a zombaria do seu povo.
Foi o Senhor quem o disse!
Naquele dia dirão: Este é o nosso Deus; nós confiamos nele, e ele nos salvou.
Este é o Senhor, nós confiamos nele; exultemos e alegremo-nos, pois ele nos salvou” (Is 25.6-9).

Tamanha alegria espera por todos os crentes, amados de Deus, ainda que haja muita alegria agora também.

Klaus Issler

sábado, 18 de junho de 2011

DESIGNER DO QUARTO DE ORAÇÃO

No quarto de oração



Ubirajara Crespo


Leia este livro e transforme sua oração em um vôo sagrado

quinta-feira, 19 de maio de 2011

POR QUAL MOTIVO DEUS NÃO RESPONDE A MINHA ORAÇÃO?

Haveria coisa alguma difícil ao SENHOR? Ao tempo determinado tornarei a ti por este tempo da vida, e Sara terá um filho. Gênesis 18:14

Não rejeiteis, pois, a vossa confiança, que tem grande e avultado galardão. Hebreus 10:35

Se a impossibilidade não é um impedimento para Deus, qual será o motivo pelo qual algumas de nossas orações não são respondidas? 

Creio que ocorre algo semelhante a pedir um carro sem ter carteira de motorista ou o pedido de um sapato por quem não tem pé. 

Não estamos preparados para receber alguns apetrechos, sejam eles materiais ou não. 

Em alguns casos falta maturidade, em outros o problema pode ser a motivação errada e para muitos, a realização de um pedido pode se transformar em um laço. Nestes casos, o demônio tem todo o interesse em facilitar a aquisição do bem pretendido. 

Pode ocorrer de, ao alcançar a realização de um sonho, a sua humanidade, humildade misericórdia e simplicidade virarem pó. 
Ganhar o mundo inteiro e perder a alma, não é um bom negócio.

SE ATÉ UM CARRINHO DE MÃO ME TORNA SOBERBO, ENTÃO O QUE ACONTECERIA SE EU RECEBESSE UM BMW?

segunda-feira, 28 de março de 2011

O MELHOR ÂNGULO DE VISÃO DO DIVINO

Durante o culto da Igreja Batista de Vila Andrade, onde preguei ontem à noite, resolvi me ajoelhar enquanto o povo orava.

Ainda estava naquela posição, quando me veio uma revelação, cujo conteúdo, mostra que veio de Deus.

... O assunto foi o seguinte: Este é o melhor ângulo de visão que você pode ter a meu respeito, meu filho.

Não foi uma voz, não vi nenhum anjo por perto e estas letras não apareceram escritas na parede do templo.

Foi apenas uma impressão forte, que tomou todo o meu pensamento por alguns poucos segundos.
Respondi assim: Meu Rei!

Se for preciso me humilhar ainda mais perante ti, mais ainda me humilharei.

Os pelos de meu corpo se arrepiaram todos, mas não foi este o sinal maior da presença de Deus.

Me levantei dali e, nesta condição, pude pregar com muita unção e autoridade que vem de Deus e não de mim.

Quer ver a Deus?

Ajoelha! Se não for possível fazer isto por fora, ajoelhe-se por dentro.


Editora Naós - www.editoranaos.com.br

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

TEOLOGIA BÍBLICA DA ORAÇÃO


Uma regra bíblica básica nos diz que as nossas orações devem ser dirigidas a Deus Pai, em nome de Jesus Cristo o seu Filho (Mt 6.9; Jo 14.13-14; 15.16), e tudo que lhe pedirmos, seja para nós ou para nosso semelhante, deve estar alinhado com a sua Palavra escrita (1Jo 5.14, 15), mais à frente trataremos com detalhes sobre esses e outros princípios elementares da oração que Deus ouve.


Algumas vezes somos levados a orar em razão de pressões internas como: medo, tristeza, insegurança, ansiedade etc, e outras por ataques externos, como: problemas familiares, desemprego, doença do cônjuge, dos filhos ou de pessoas amadas, mas de maneira geral todos nós somos “motivados” a orar e, quase sempre as circunstâncias da vida (por permissão de Deus - 2Co 7.5) estão norteando-as.


A oração nos aproxima de Deus; e Nele encontramos a força que precisamos para enfrentar as lutas diárias. É nas crises que crescemos.


Na vida cristã tudo é um constante aprendizado, e a cada dia e situação, Deus nos ensina novas lições espirituais e entre essas preciosas lições, Ele também nos revela a melhor maneira de vivermos neste mundo. Com a oração é assim também. Em certa ocasião um dos discípulos de Cristo lhe pediu para ensiná-lo a orar, foi daí que surgiu a “oração do Pai nosso” (Lc 11.1-4). Tem muito crente que não ora simplesmente porque não sabe como e sobre o que orar. Na seqüência desse estudo estaremos apresentando uma série de princípios que, além de nos orientar na prática da oração, também servirá de forte estímulo para buscarmos a Deus “em tempo e fora de tempo”.


Queremos aprofundar o conceito de oração, por essa razão passaremos a considerar, com minúcias, a doutrina da oração.


Orar com sabedoria é privilégio de poucos, pois como os demais assuntos da teologia cristã, requer estudo, treinamento (prática contínua da oração) somado a muita fé, humildade e sinceridade, assim se faz também com a oração que Deus responde (Jo 11.41, 42).


Deus criou o homem para se relacionar, compartilhar, comungar com Ele, mas o pecado atrapalhou esse propósito divino, por essa razão, o Senhor Jesus, tornou-se carne e assumiu os nossos pecados na cruz do Calvário com o fim de nos “religar” a Deus (2Co 5.19, 20). Em Cristo voltamos ao início de tudo, no sentido de podermos ter comunhão com Deus. Essa comunhão se aprofunda por meio da leitura meditativa das Escrituras e da oração. Na verdade ocorre um diálogo entre Deus e o homem redimido, pois Ele nos fala por sua Palavra e nós lhe falamos pela oração. Quando oramos, o Espírito Santo nos ajuda (Rm 8.26), desse modo abrimos o coração para Deus falando a Ele sobre os nossos alvos, sonhos, carências e também das pessoas pelas quais intercedemos.


Além disso, adoramos ao Senhor por nos permitir conhecê-lo, e por tudo aquilo que tem feito por nós e aos nossos queridos. Esse relacionamento espiritual que desenvolvemos com o Pai vai crescendo à medida que nos comprometemos com a sua vontade revelada, que assumimos compromissos em sua obra e, sobretudo de investirmos mais tempo com exercícios espirituais, sendo que o principal deles é a oração. Se a oração está para vida espiritual como o ar está para a vida física, assim, na proporção em que fizermos da oração um estilo de vida e não apenas um momento durante o dia, é possível compreendermos os mistérios do reino de Deus (Jr 33.3; Mt 13.11) e, da vida de uma maneira geral, cada vez mais.


Deus quer se relacionar conosco mais do que podemos imaginar, quer nos falar e ensinar sobre coisas que aspiramos, mas isso depende da nossa dedicação ou obediência a Ele de um modo espontâneo, livre, amoroso. Essa busca pessoal como a do salmista (“Ó Deus, tu és o meu Deus forte; eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja, como terra árida, exausta, sem água” - Sl 63.1), jamais fica sem resposta! Na verdade essa relação de amizade e amor com Deus, não termina aqui com a morte, mas continua pela eternidade afora de uma maneira que não podemos definir. Mas apesar de termos sidos criados para nos relacionar com Deus, precisamos fazer as coisas da maneira certa, segundo critérios estabelecidos pelo próprio Deus nas Escrituras.


Walter Bastos


Autor do Livro Teologia Bíblica da Oração, lançado pela Editora Naós.


www.editoranaos.com.br

segunda-feira, 13 de julho de 2009

IMPERTINÊNCIA OU DEVOÇÃO ?

INCENSO DERRAMADO
Manifestação da Justiça de Deus



Lc 18.1: E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer, Dizendo: Havia numa cidade um certo juiz, que nem a Deus temia, nem respeitava o homem. Havia também, naquela mesma cidade, uma certa viúva, que ia ter com ele, dizendo: Faze-me justiça contra o meu adversário.E por algum tempo não quis atendê-la; mas depois disse consigo: Ainda que não temo a Deus, nem respeito os homens, Todavia, como esta viúva me molesta, hei de fazer-lhe justiça, para que enfim não volte, e me importune muito.



Esmorecer, desvanecer, esvair, esvaziar. Ninguém para de comer enquanto estiver faminto. Ativismo, desânimo e comodismo, inimigos naturais da revelação, querem tirar as asas de nossas orações.


Esta parábola não descreve o caráter de Deus, mas sim a nossa atitude. Ele não é descrito nas Escrituras como alguém, cujos atos de justiça são movidos pelos impertinentes. Ao contrário, Ele toma a iniciativa, manda recados, gosta de conversar.


Já que Jesus não é como o juiz iníquo e incrédulo da parábola, estamos livres para insistir como a viúva, em quebrar as barreiras que nós mesmos construímos, sendo uma delas o esmorecimento. Este nos faz diminuir o tempo e a frequência da nossa devocional, uma luta contra a qual precisamos prevalecer.


Muito pode a oração do justo e o inimigo tenta evaporar o insenso que elas formam. O perfume proveniente da adoração é depositado em incensários. Lúcifer teme o dia em que as respostas às nossas orações serão derramadas sobre a Terra.


A oração conspira contra as trevas e a justiça buscada em secreto será praticada nas praças e esquinas.


Veja isto:


E o anjo tomou o incensário, e o encheu do fogo do altar, e o lançou sobre a terra; e houve depois vozes, e trovões, e relâmpagos e terremotos (Ap 8.5).


Aplicação: Seu insensário está se enchendo ou com o tempo o hábito de acender insenso foi esvanecendo?


Ore: Insista na oração e espalhe uma santa conspiração.



Ubirajara Crespo