A Nova Direção proposta aqui é uma retomada de rumos já tomados pela Igreja. resgatar valores antigos, mas sem perder o contato com a realidade atual. A mensagem de Jesus continuará relevante, mesmo que seque a erva e murche a flor.
Tudo o que vem dele, é permanente.
O amor de Cristo por nós, sua Palavra, suas promessas e sua posição única no topo do universo, continuam sendo as mesmas, aconteça o que acontecer na base. Se for preciso, vamos mudar o rumo e voltar atrás, para bem longe da cauda.
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sábado, 1 de outubro de 2011

Apresentaação do livro ENTRE LOUVORES E AMORES

Prefácio

Na sociedade contemporânea, somos atingidos fortemente pelos meios de comunicação, a televisão nestes últimos cinqüenta anos tornou-se uma espécie de máquina que dita às normas e os costumes vigentes. Deixamos que isto viesse ocorrer, e porque nos colocamos num plano crítico mediano, não percebemos o seu poder de manipulação, que tem levado as massas, impulsionadas pelo senso comum, a andarem numa mesma direção, ou seja, para o abismo da ignorância e da ausência de discernimento entre aquilo que é certo ou errado, bom ou mal. Não pensar virou mania nacional, aquele sentimentalismo nacionalista, ficou somente em nossas lembranças, mas para criarmos os nossos próprios conceitos, sabemos que precisamos de um conhecimento aprofundado, do mundo ao qual pertencemos. Tal como ocorreu na fundação da nossa literatura brasileira, o índio, o escravo negro, o sujeito dos pampas, o nordestino e o caipira, forneceram as cores desta nova pátria que estava surgindo pelas letras dos nossos grandes autores nacionalistas, tais como, José de Alencar, e não devemos nunca deixar de citar, este grande mestre brasileiro, Machado de Assis.

Lendo e revisando “Entre Louvores e Amores” pude observar estas cores e particularidades, e nas pinturas dos personagens, todos os sujeitos que expressam estas peculiaridades do nosso país, que ajudaram a fundamentar a nossa literatura, tais como, os retirantes em busca de nova vida em São Paulo, e a presença dos cariocas que escolheram a cidade como a sua própria casa.

Também já era de se esperar que o autor, Oscar Henrique Cardoso, jornalista com larga experiência como repórter e radialista e mais recentemente, escritor, conseguiria desvendar todas estas faces, evidenciando- as numa trama onde os dilemas humanos não estão distintos, pelo contrário, eles se fundem e de uma maneira muito solidificada, na vida de cada um dos seus personagens.
Também existe uma clara preocupação com os aspectos morais e éticos que pontuam a cultura Judaico-Cristã-cidental, traduzidas a nós nos livros que compõem a Bíblia Sagrada, mais especificamente ilustradas no livro do profeta Samuel. Dentro de uma perspectiva paulistana, o autor transpõe como uma tarefa a ser cumprida, uma realidade vivida pelo próprio povo judeu, que deixou- se escarnecer por causa dos falsos líderes, nepotistas religiosos, os filhos de Eli, um sacerdote judeu velho e cansado, que cumpriam um sacerdócio de oportunismos, que era presenteado de pai para filho. Neste mesmo perfil enquadra-se o falso pastor João, que aclamou- se sacerdote, tutelando outros espertinhos, e principalmente o seu filho Rafael, visando tão somente obter recursos financeiros pela pregação do evangelho da prosperidade.

Neste ponto é que eu faço uma ligação com a introdução deste texto, pois é na mídia impressa, falada e televisada que estes oportunistas propagam todo o seu descaramento. Ora promovendo o mercantilismo da fé, ora vendendo o sentimentalismo através da catarse e o medo pela ilusão da salvação, estes novos filhos de Eli manipulam a realidade do mundo daqueles que os seguem e fazendo-os perderem completamente as suas identidades e a sua capacidade de julgamento, como se eles fossem verdadeiros magos em frente aos holofotes.
Já por outro lado temos um jovem, Samuel, pronto desde o ventre materno, consagrado ao Senhor, por sua mãe Ana, que depois de haver sido muito humilhada pela sua rival, Penina, a outra esposa de seu marido Elcana, levanta-se com fé e autoridade, e com o auxílio de Deus vence sua condição vergonhosa, no contexto judaico da época, por ser uma mulher estéril e já de avançada idade. Samuel era um desbravador, profeta, educador em estado puro, recebeu a tarefa de organizar um estado em desordem, onde a autoridade dos juízes e suas pesadas leis não foram suficientes para unificar o povo, ao contrário, geraram um caos que culminou na necessidade de se instituir uma monarquia, cujo primeiro rei fora Saul, outro que convém lembrar, foi escolhido e depois rejeitado por Deus, para ceder lugar ao grande rei Davi.
Encontrando respaldo no modo paulistano de ser, e num ritmo frenético, uma escrita nervosa se sobressai entre os eventos descritos, elevando esta obra a um bom gosto estético, bem ao nível das melhores criações narrativas. Mesmo escrito em capítulos, remonta aos velhos folhetins novelísticos, onde se podia ler por encomenda, em porções que vinham encartadas nos grandes periódicos, cuja função principal visava ao entretenimento, e principalmente direcionadas ao universo feminino. Neste contexto, por onde quer que eu improvise algum comentário, sempre estarei me referindo, de alguma forma, ao jornalismo, que está muito claramente, mesmo que mascarado de ficção, demonstrado através do caráter denunciativo que se apresenta no interior do texto. Em toda a sua trajetória os personagens se desenvolvem de forma linear, apresentando quando muito, pequenas variações, como nos casos de Sílvia, Rafael e João, por exemplo, mas que mesmo assim, desde o início da trama, já revelavam os traços de como sucederia o seu futuro.
Com isso o autor consegue manter o leitor fiel ao seu texto, possibilitando, até mesmo, que ele possa torcer, para o sucesso do seu personagem preferido.
Também destaco que nesta narrativa, o autor, não se desdobra somente em torno da licença poética, onde muitos autores, sem ter muito do que falar em suas incursões literárias, confortavelmente nela se debruçam, mas ele vai além deste instrumento, talvez em função da sua área de formação. Andar nas vielas em busca de informação, enfiar o pé no barro atrás de uma boa notícia ou cruzar os corredores do Congresso, ou dos Ministérios em busca da aprovação de verba para um projeto social, e do Palácio do Planalto, na tentativa de legitimar a posse de uma comunidade quilombola lá do interior de Goiás, certamente incrementam requintes e profundidade, intensidade e leveza, aos escritos deste talentoso escritor.
Vejo nesta obra um lindo trabalho de criação, em que os personagens, se interpelam, estão interligados fisicamente, e quando lhes damos nomes, nós também lhes damos vidas, e estas caras e singularidades personalizadas, certamente, se eternizarão no imaginário de quem os lerá.
PAULO ROGÉRIO CORRÊA DE VARGAS

Professor de Letras, Literatura. É ministro do Evangelho em Esteio, Rio Grande do Sul

Autor do livro: Oscar Cardoso

terça-feira, 25 de maio de 2010

Autor de Entrevista com o demônios responde perguntas indiscretas

Nos dê um pequeno resumo a respeito de seu livro

O livro “Entrevista Com O Demônio” é uma obra de ficção evangélica onde o personagem principal, um repórter ateu, narra sua aventura por ter procurado entrevistar pessoas supostamente possuídas por demônios, com o objetivo de evidenciar que demônios, assim como qualquer outro tipo de entidade espiritual, realmente não existem, mas, no transcorrer de sua reportagem, ele se deparou com o inesperado, ou seja, com um verdadeiro demônio.
O demônio, de forma amistosa, em entrevistas, menciona diversos eventos históricos onde, supostamente, há a intervenção de anjos caídos. A reportagem parece ficar satisfatória, mas o demônio começa a interferir na vida pessoal do repórter, levando-o a se envolver cada vez mais com o mundo do oculto e sobrenatural, sob a promessa de se livrar de desagradáveis manifestações paranormais que se iniciaram após a entrevista.

O que o motivou a escrevê-lo?

A primeira motivação, que acredito que deva estar diante de qualquer literatura cristã, é contribuir para a propagação do Evangelho, apesar da história girar ao redor do envolvimento de homens com demônios. Outra motivação, que determinou o tipo de tema abordado, foi a necessidade de alertar as pessoas quanto ao perigo de envolvimento com o sobrenatural, pois, apesar de se tratar de uma ficção, apresenta diversos fatos reais que mostram que entidades malignas podem nos influenciar de forma sutil e perigosa, passando-se por anjos, santas e, atualmente, até mesmo por extraterrestres que supostamente fazem contatos telepáticos com a humanidade. Por mais bem intencionadas que estas entidades possam parecer quando disfarçadas de espíritos bondosos, uma análise mais profunda revela que elas tentam ofuscar ou denegrir os ensinamentos bíblicos para enfraquecer o legítimo cristianismo, criando religiões ou filosofias anticristãs que afastam a humanidade de seu criador.

Qual é a importância deste tema?

Este tema se torna importante quando alerta pessoas quanto ao perigo de se envolver com práticas ocultistas de qualquer tipo, principalmente aquelas que aparentemente não são perigosas, tais como desenvolver a mediunidade para se livrar de certos desconfortos ou tentar contatar anjos. Estas práticas dão oportunidade para que seres malignos se manifestem disfarçados de seres de luz. O único ser sobrenatural que devemos procurar é Deus, o surgimento de anjos é mera e rara conseqüência de nossa comunhão com Deus. O único meio de se falar com Deus é através de oração, tendo a Jesus como mediador, se recorrermos a outras formas de comunicação, estaremos dando oportunidades a Satanás para que ele se passe até mesmo por Deus para nos manipular.

De que modo você consegue introduzir ensinamentos durante uma obra de ficção?

Uma ficção, para garantir pelo menos o mínimo de qualidade aceitável, deve ser verossímil. Deve pelo menos parecer, de alguma forma, com uma história real, assim, torna-se até fácil introduzir ensinamentos na ficção, pois os ensinamentos que são úteis na vida real certamente serão úteis na vida dos personagens. Acredito que as obras de ficção são valiosas ferramentas que podem nos mostrar o valor de ensinamentos em situações hipotéticas que poderão surgir no mundo real ou que até mesmo já ocorreram, mesmo que não tenhamos tomado conhecimento disto.

Como podemos resistir aos poderes malignos mencionados no livro?

Acredito que o primeiro cuidado que devemos ter com relação aos poderes malignos é manter-se distante do ocultismo sempre que possível. Analisando casos reais, observamos que a maioria das pessoas, que tem problemas com o sobrenatural, procurou certo envolvimento com práticas ocultistas. A Bíblia é nosso melhor manual de procedimentos para resistir aos poderes malignos. Vemos, por exemplo, em Deuteronômio 18:10-11 algumas sugestões para resistir ao mal: Não se achará no meio de ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti”.
Acredito que histórias semelhantes ao do personagem Samuel, de “Entrevista Com O Demônio”, realmente ocorrem, e se iniciam com uma despretensiosa aproximação ao mundo oculto, mesmo que seja apenas para dar uma espiadela.
Agora, se a pessoa já está envolvida, resta apenas pedir socorro a Deus através de Jesus, pois somente Deus é capaz de realmente nos livrar dos males causados pelos poderes malignos. É grande presunção pensar que podemos resistir aos poderes malignos apenas com nossos esforços. Se a solução não vier através de Jesus, provavelmente não é uma solução de Deus e nem mesmo é uma verdadeira solução, por mais que pareça ser. Acredito que muitas pessoas, principalmente no mundo do espiritismo, pode se sentir livre de certas opressões malignas, mas isto é uma ilusão. O mal pode estar se manifestando de uma maneira tão sutil que a pessoa não percebe, pois as conseqüências podem ocorrer somente no mundo espiritual, tal como uma morte sem Cristo após uma vida aparentemente feliz e tranqüila.

Você pretende dar continuidade a esta mesma história?

Sim, pois acredito que o tema ainda está longe de se esgotar.

Fale um pouco sobre você.

Sou casado, tenho um filho de 24 anos, estou com 46 anos e há quase trinta anos sou evangélico. Também sou Oficial da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Atualmente comando uma Companhia de Policiamento. Acredito que minha formação e experiência profissional ainda contribuirão para que eu escreva algumas histórias interessantes. Como Tenente, dentre outras funções, trabalhei em um presídio militar, onde tive a oportunidade de evangelizar. Também trabalhei, por algum tempo, como Comando de Força Patrulha, no estremo da Zona Sul da cidade de São Paulo, onde fica o Jardim Ângela, que já foi considerada uma das regiões mais violentas do mundo.


Sérgio Sulleyvan