A Nova Direção proposta aqui é uma retomada de rumos já tomados pela Igreja. resgatar valores antigos, mas sem perder o contato com a realidade atual. A mensagem de Jesus continuará relevante, mesmo que seque a erva e murche a flor.
Tudo o que vem dele, é permanente.
O amor de Cristo por nós, sua Palavra, suas promessas e sua posição única no topo do universo, continuam sendo as mesmas, aconteça o que acontecer na base. Se for preciso, vamos mudar o rumo e voltar atrás, para bem longe da cauda.
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quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Raça de víboras

Bolsonaro fez o que todos os deputados fazem há anos e nunca foram punidos por isso. Esta prática se tornou aceitável entre os parlamentares.

Nossas regras de vida não nos impõem limites tão claros quanto os 10 mandamentos, por exemplo: "não matarás. Parece que Deus, profundo conhecedor da alma humana e suas falcatruas, resolveu ser direto, claro, curto e grosso, ao invés de de dizer para deixar as pessoas vivas, falou" não matarás", fechando assim a questão.

As regras que regulam o trabalho no gabinete do parlamentar são antigas, e foram criadas por eles mesmos, deixando, propositadamente, espaço para interpretações evasivas.

A nossa tendência é deixar como está para ver como é que fica, mesmo porque a descrição da atividade de um parlamentar é tão ambígua, que não há como levar esta situação para um julgamento.

As pessoas que criticam o Bolsonaro, usam dos mesmos artifícios para aliviar suas consciências para pequenos delitos como aceitar troco a mais, furar o sinal vermelho, parar em cima da faixa, etc. Construímos justificativas para odiar, cometer pequenos atos de retaliação, cobiçar a mulher do próximo, etc.

Se aplicarmos a este caso o mesmo princípio exalado por Jesus que disse: quem não tiver pecado atire a primeira pedra, então seria melhor fecharmos nossas bocas e deixar como está para ver como é que fica. Outra possibilidade seria uma faxina moral nacional.

Uma sociedade inteira, que carrega este tipo de comportamento entranhado na sua alma, elegeu 500 pessoas, que representam uma prática muito comum no seu dia a dia.

Vamos escolher cair matando em cima de todos, e calar a boca ou fazermos todos juntos a "mea cupla nacional" reconhecendo que estamos envolvidos nisso. Somos integrantes desta raça corrupta que é o ser humano.

O mesmo Jesus disse: conhecereis a verdade e ela vos libertará.

Ubirajara Crespo

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Leiteria Brasileira com certeza

G g


A nossa política está sempre mudando de lado. A atual oposição do governo da Dilma, não é nada mais, nada menos do que a antiga situação, ou seja os antigos aliados do PT. 

Ora, todos eles mataram, juntos, na mesma têta. O povo brasileiro não pode se esquecer disso. Duvido muito, que eles tenham se tornado honestos, assim, por encanto, ou seja, de uma hora para outra.

O Temmer também estava lá. A diferença era apenas de método e não de essência, no como e não no porque, a sigla usada era a mesma: a de "governistas". 

Bom, agora que são oposição, não será por causa disso, que se serão dominados por um surto de honestidade. 

Mudou o nome do dono da leiteria, mas vaca é a mesma. Claro, que mudou também a sigla usada pela cooperativa láctea, benefíciada pelo erário público construído com o nosso dinheiro.
Todos aqueles bezerrinhos continuam com aquela mesma fome leonina, coisa que não se tira com decretos, mas com procedimento cirúrgico. 

Estes bezerrinhos xipófagos, deveriam ser separados, organica e geograficamente. Sugiro, que sejam hospedados em presídios comuns e de alta segurança. São indivíduos dignos de portar o título de internos da mais alta periculosidade. Mataram por tabela, mas a cesta valeu bem mais do que três pontos.

Só peço uma atitude de humanidade, não com eles, porque não merecem, mas com prisioneiros da estirpe de Fernandinho Beira-mar e Marcola. Tenham dó, pois não merecem um castigo desses. Afinal, são ilustres cidadãos do complexo carcerário, e como tal, batem no peito e falam com sinceridade: devo não nego, matei e admito, bati e não escondo, estuprei e não me arrependo, formei quadrilha e não faço de conta. Não neto, não devolvo, não peço perdão e não concerto. Atitude que não encontramos em nenhum destes Mega mamadores.

Ubirajara Crespo 

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

A próxima vítima

Ubirajara Crespo 

Pela declaração recente de um ministro, ficou claro que o slogan, "Brasil, pátria educadora", utilizado durante a campanha eleitoral, não passava de uma promessa vazia. 

Em recente pronunciamento à nação, confessou que, o orçamento para o próximo ano prioriza projetos assistencialistas como o bolsa família, enquanto a saúde e a educação receberão o que sobrar disso, se sobrar. 

Depois de raspar todo o dinheiro da nação, o PT avança sobre o nosso bolso, inventando novos impostos.

Não se fala mais em cortar gastos da inchada máquina governamental. 

Depois que acabar com o nosso bolso, confiscará nossa poupança e com ela distribuirá esmolas para um povo empobrecido. 

Não aprendemos nada com a história.

Este foi o processo utilizado durante a tomada do poder nas grandes nações comunistas. 

O fortalecimento do partido e não da nação é a "verdade oculta" por detrás de todas as ações de um governo totalitarista. O povo não passa de uma laranja a ser espremida até a última gota. Transformado em bagaço, passará a depender totalmente dos atos assistencialistas do partido. 

O próximo passo será o reconhecimento de que, não deu certo e um retorno capanga para a política de mercado e para o plurilartidarismo. 

A história mostra isso. Hoje, tanto a Rússia, quanto a China, não passam de grandes negociantes do capital gerado por suas indústrias. 

Como diz as Escrituras: O diabo cegou o entendimento dos incrédulos e até mesmo de alguns religiosos, que se declaram cristãos (Ef 2). 

Coitados, não passam de marionetes controladas por um poder doninante, cujo objetivo é matar, roubar e destruir (João 10).

Grandes nações produtoras não terão para quem vender o que produzirem, pois o mundo inteiro empobrecerá. Em meio ao caos generalizado, surgirá um grande líder, oferecendo aparentes soluções globais, mas de efeito transitório. 

Quando todo mundo disser, que há paz e segurança, lhes sobrevirá repentina destruição (1Ts 5.3).

Acrescente a isto a rápida islamização do mundo ocidental provocada pela frenética busca de proteção por parte dos refugiados. A Europa é o alvo principal. 

A baixa taxa de natalidade das nações ricas, contrastada com as altíssimas taxas de natalidade dos imigrantes árabes, espalhará o islamismo por todo o mundo. 

A crescente Institucionalização do Cristianismo enfraquecerá, rapidamente, o aprofundamento da fé cristã. A única força capaz de deter o avanço deste plano maligno, enfraquecerá, e o que restar dele, será arrebatado da terra. 

Ubirajara Crespo 

O resto você já sabe. Jesus voltará e subjugará as nações em fúria lutando entre si por sua própria sobrevivência. 

A batalha do Armagedom, marcará o reset final de todas as coisas.

domingo, 22 de junho de 2014

Representante exclusivo da restauração nacional

Nenhum país será restaurado por influência política, médica, festivais Gospel, programas de TV, revistas, bandas, portais e rádios não foram escolhidos como representantes de Deus.

A única representante juramentada e capacitada para implantar o Reino, retirando as pessoas do mundo para transporta-las para no Reino do seu amor é a Igreja.

Efésios 1:21-23. "muito acima de todo governo e autoridade, poder e domínio, e de todo nome que se possa mencionar, não apenas nesta era, mas também na que há de vir. Deus colocou todas as coisas debaixo de seus pés e o designou cabeça de todas as coisas para a igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que enche todas as coisas, em toda e qualquer circunstância".

De todos estas organizações, a mais distante é a política. Igrejas ainda podem ter editoras, programa de TV e revistas, mas partidos políticos não podem ter.

O cristão pode ser político, médico, jornalista, administrador, motorista, estivador, etc, mas a escolha da profissão é pessoal e não pode exercer o seu trabalho em nome da Igreja, mas deve dar um bom testemunho.

Ubirajara Crespo

segunda-feira, 10 de março de 2014

Igreja e Estado

A Igreja negociadora virou uma empresa desgovernada em rota de colisão 

Constantino era o imperador romano, considerado, portanto, como filho dos deuses Romanos. Ele transformou o cristianismo na religião oficial de todo o seu império.

Como imperador, e filho dos deuses, se auto proclamou dirigente da Igreja Cristã.

As fronteiras imperiais eram assediadas por bárbaros, e internamente havia uma guerra contra os cristãos, que se diziam cidadãos do Céu e não de Roma, se negando a usar a saudação oficial do Império, que era "ave cesar", que significava um reconhecimento da divindade do imperador. Eles preferiam dizer "Ave Cristo".

Precisando de soldados para garantir as suas fronteiras, Constantino achou um desatino promover o extermínio de jovens cristãos, que poderiam ser convocados para lutar em seu exército.

Os cristãos da época acharam vantajoso o acordo que os liberava da perseguição e lhes devolvia a cidadania romana.

Imediatamente os templos, erigidos aos deuses  nacionais, foram transformados em templos cristãos. Estes deuses foram batizadas na Igreja Cristã e suas imagens receberam o nome dos apóstolos e outros personagens bíblicos.

A "Igreja cristã" aumentou, em muito, o seu número de adeptos, mas não porque o povo se converteu a Cristo, mas por causa do decreto imperial.

Na mesma época foram feitas algumas adaptações e um concílio patrocinado por esta Igreja, deu a Cristo o título de Rei de Roma, sendo, portanto considerado como Deus.

Constantino prolongou, por um bom tempo, a vida do Império e os cristãos salvaram a sua própria pele das garras dos leões.

Assim ocorreu a primeira aliança entre a Igreja e os políticos. Cada um cedeu um pouco e entre mortos e feridos salvaram-se todos, menos a Igreja.

Assim ocorreu durante a reforma, quando Lutero se abrigou debaixo do guarda chuva dos príncipes alemães, em troca do seu apoio ao movimento reformador. Cede daqui, avança dali, ajeita acolá, a costura ficou pronta e a Alemanha se livrou da influência de Roma e os cristãos oficializaram o início de uma nova Igreja. Meio desfigurada, mas dava pro gasto.

Os demais Reformadores tentaram evitar a égide de Roma e as alianças com o estado. Uns conseguiram e outros não.

A Igreja atual já se matriculou no curso de corte e costura política e avança, gradativamente, na direção de tomar as rédeas do Estado. Mais uma vez se descaracteriza, pois parece mais disposta a ceder do que avançar.

Um presidente que se eleja como evangélico, e não como cidadão, seria um desastre para o cristianismo. Pois nos levaria de volta para uma posição que nunca deveríamos ter ocupado.

A Igreja não é um negócio desta Terra. A única aliança que temos de fazer é com Jesus.

Vamos parar com esta paquera com o mundo. Isto é traição, é prostituição.

Ubirajara Crespo

Igreja e Estado

A Igreja negociadora virou uma empresa governada por humens.

Constantino era o imperador romano, considerado, portanto, como filho dos deuses Romanos. Ele transformou o cristianismo na religião oficial de todo o seu império.

Como imperador, e filho dos deuses, se auto proclamou dirigente da Igreja Cristã.

As fronteiras imperiais eram assediadas por bárbaros, e internamente havia uma guerra contra os cristãos, que se diziam cidadãos do Céu e não de Roma, se negando a usar a saudação oficial do Império, que era "ave cesar", que significava um reconhecimento da divindade do imperador. Eles preferiam dizer "Ave Cristo".

Precisando de soldados para garantir as suas fronteiras, Constantino achou um desatino promover o extermínio de jovens cristãos, que poderiam ser convocados para lutar em seu exército.

Os cristãos da época acharam vantajoso o acordo que os liberava da perseguição e lhes devolvia a cidadania romana.

Imediatamente os templos, erigidos aos deuses  nacionais, foram transformados em templos cristãos. Estes deuses foram batizadas na Igreja Cristã e suas imagens receberam o nome dos apóstolos e outros personagens bíblicos.

A "Igreja cristã" aumentou, em muito, o seu número de adeptos, mas não porque o povo se converteu a Cristo, mas por causa do decreto imperial.

Na mesma época foram feitas algumas adaptações e um concílio patrocinado por esta Igreja, deu a Cristo o título de Rei de Roma, sendo, portanto considerado como Deus.

Constantino prolongou, por um bom tempo, a vida do Império e os cristãos salvaram a sua própria pele das garras dos leões.

Assim ocorreu a primeira aliança entre a Igreja e os políticos. Cada um cedeu um pouco e entre mortos e feridos salvaram-se todos, menos a Igreja.

Assim ocorreu durante a reforma, quando Lutero se abrigou debaixo do guarda chuva dos príncipes alemães, em troca do seu apoio ao movimento reformador. Cede daqui, avança dali, ajeita acolá, a costura ficou pronta e a Alemanha se livrou da influência de Roma e os cristãos oficializaram o início de uma nova Igreja. Meio desfigurada, mas dava pro gasto.

Os demais Reformadores tentaram evitar a égide de Roma e as alianças com o estado. Uns conseguiram e outros não.

A Igreja atual já se matriculou no curso de corte e costura política e avança, gradativamente, na direção de tomar as rédeas do Estado. Mais uma vez se descaracteriza, pois parece mais disposta a ceder do que avançar.

Um presidente que se eleja como evangélico, e não como cidadão, seria um desastre para o cristianismo. Pois nos levaria de volta para uma posição que nunca deveríamos ter ocupado.

A Igreja não é um negócio desta Terra. A única aliança que temos de fazer é com Jesus.

Vamos parar com esta paquera com o mundo. Isto é traição, é prostituição.

Ubirajara Crespo

domingo, 19 de maio de 2013

Auxílio Paletó compraria 400 ternos populares para cada deputado

Poder Legislativo
Dinheiro do auxílio-paletó pagaria 400 ternos populares
Justiça suspendeu o pagamento do benefício para deputados estaduais de São Paulo. Sem controle algum, verba virava bônus no salário dos parlamentares
Marina P
O deputado estadual Adriano Diogo -
Quarenta mil reais por ano. Este era o valor do chamado auxílio-paletó, pago para cada deputado da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) antes de a Justiça acabar com a benesse, em decisão divulgada na última quinta-feira. A decisão é de primeira instância e o presidente da Casa, Barros Munhoz (PSDB), já avisou que pretende recorrer. Com o dinheiro, daria para comprar 400 ternos em lojas populares como a Camisaria Colombo, onde o preço dos conjuntos varia de 99 reais a 249 reais. Na chiquérrima Daslu, um dos templos do luxo na capital paulista, o valor daria para comprar 12 ternos do modelo mais caro da loja, que custa 3.200 reais. Se o deputado tiver um gosto ainda mais refinado, a verba compra 8 ternos da última coleção da grife italiana Empório Armani, por 5 mil reais cada um.

Na prática, a maioria dos parlamentares não parece afeito a grifes - nem mesmo a bom gosto, em alguns casos. A galeria de fotos acima dá uma mostra ao eleitor de como os nobres deputados andavam gastando os 40 000 reais anuais de auxílio-paletó. Os ternos do deputado Major Olímpio (PDT), por exemplo, são escolhidos pela mulher dele. “Eu não uso ternos de grife, pode falar com meu terno e minha gravata em português que eles atendem”, diz. Já o tucano Orlando Morando traz o gosto pelo paletó de outros tempos e diz mesclar no guarda-roupa exemplares de marcas populares com outros da tradicional Alfaiataria Camargo. “Durante toda a vida me vesti adequadamente, porque eu era empresário antes de ser deputado.”

Quem acompanha o dia-a-dia da Casa, no entanto, já viu muito deputado combinar terno e gravata com camisa polo e calça jeans. A única exigência de figurino do regulamento da Alesp é que os parlamentares homens trajem terno e gravata. Para as mulheres, não há regra. Isso abre brecha para que tenha deputada de chinelinho na Assembleia.

Apesar de ter ficado conhecido como auxílio-paletó, o benefício não é gasto, obrigatoriamente, com o vestuário. Não há, na verdade, nenhum controle sobre como o dinheiro é gasto e a verba acaba integrando o já polpudo salário de 20 000 mensais dos parlamentares paulistas. O benefício foi criado em 2002 e é definido pelo regimento interno da Alesp como uma ajuda de custo para despesas "com transporte e outras imprescindíveis para o comparecimento à sessão legislativa”. Detalhe: os parlamentares já recebem uma verba mensal para compensar as despesas de gabinete, o que inclui transporte, telefonia, papelaria e funcionários.

Um plus a mais - Exemplo do abuso do dinheiro público é o deputado José Bittencourt (PSD). “Não é um auxílio-terno, mas um plus a mais ao salário do parlamentar”, afirma.  “O agente público tem que ser bem remunerado. Nos outros poderes também há auxílios. Por que o Legislativo não pode ter?” Bittencourt defende ainda que é função da Assembleia garantir que o benefício seja pago, independente da decisão da Justiça. “Essa verba é de direito do parlamentar, está assegurada pelo regimento. Se a Justiça considerar que ela não está normatizada, cabe à Casa legislar para criar uma nova norma que a regularize."

Enquanto isso, o deputado Major Olímpio diz estar aliviado com o fim do benefício: “A sociedade não aprova o pagamento desses benefícios. Temos que pensar, além da legalidade, nas questões éticas e morais." Edinho Silva, do PT, vai na mesma linha: “O salário do deputado é mais do que suficiente para comprar terno. Nenhum de nós vai passar necessidade por causa da decisão da Justiça. Como qualquer outro trabalhador, a despesa com vestimenta tem que ser retirada do salário.” Orlando Morando, aquele dos ternos da Alfaiataria Camargo, esquivou-se de opinar sobre o fim do auxílio-paletó. “Vou acatar a decisão final da Justiça, seja ela qual for. Decisão judicial não se discute, se cumpre.” E gosto, claro, não se discute.
Fonte. VEJA

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Sorria pra mim que eu voto em você.



Como definir o chamado jogo político? Será possível construir uma frase capaz de captar todas as suas nuances, regras e tendências? Muito difícil e eu não tentarei fazer isto, mas procurarei dar uma definição limitada, mas razoável.


É um jogo porque seus participantes procuram marcar gols a favor do time que os elege, mas sem conflitar com seus próprios interesses particulares. É político porque, de vez em quando, o gol contra pode ser interessante, pois o que importa é o resultado final. De um modo geral, o jogo precisa ser sempre um x um ou pelo menos parecer que terminou empatado.


A regra muda a cada partida e em alguns momentos, quanto maior for a capacidade de adaptação do jogador, mais útil ele será para o time. As alianças políticas devem parecer ao adversário que ele marcou mais gols do que você. Não existe não nem sim definitivos e quanto mais tempo você conseguir se equilibrar em cima do muro, melhor.


Hoje há mais bancadas do que partidos e elas pesam demais no pêndulo das decisões no congresso. Às vezes o participante do jogo veste a camisa da bancada, em outras do partido e em algumas se abstém. Aqui não há sempre e nem jamais, antes pelo contrario. Bem diferente do sim, sim ou não proposto por Jesus. Algo bem ao estilo Odorico Paraguaçú.


Os mais poderosos convocam bancadas menos influentes e com menor poder de discernimento, para um troca troca. Você vota no meu projeto e por reconhecermos o valor do seu, votaremos a seu favor. Uma câmera oculta registraria que "in/off" ele diz: - Realmente somos mais espertos votando no seu projeto peso dois enquanto eles votam no nosso que tem peso quatro. O representante do outro partido ou bancada, também in/off, diz: O nosso projeto interessa muito aos nossos eleitores e garantindo a reeleição.

Isto é apenas uma parte do jogo político, mas é a parte que mais interessa aos eleitores. Os mais desconfiados acreditam que a ênfase, a gana, e a veemência do relator de um projeto são bastante influenciadas pelo seu ganho pessoal.

Quando o seu candidato diz que aprovou um projeto, procure descobrir se é importante para a nação como um todo, ou apenas para seu curral eleitoral. Procure avaliar se para aprova-lo ele precisou votar a favor de algum outro projeto que, favorece a uns e prejudica aos menos favorecidos. 
 
Veja este exemplo: O sujeito consegue votos para a lei anti homofóbica, mas tem de votar a favor do aumento de 60% do salário dos deputados. Geralmente as classes com maior poder de lobi são os ruralistas, os industriais, os comerciários, os bancários, transportes e outros mais. A dança desta aliança costuma ser regida pela orquestra de quem pode mais.

Outro exemplo é a aprovação ou não da lei anti homofóbica, que fará muita diferença para os Evangélicos e Católicos. Esperamos o maior empenho por parte da bancada que nos representa, mas, como cristãos não queremos que, negociem princípios em nosso nome. Isto levaria a aprovação leis antissociais.


A aprovação, ou não, do casamento homo afetivo não muda nada para os evangélicos e pouca coisa para a sociedade de um modo geral, mesmo porque a estabilidade de uma união homo afetiva foi aprovada. A bancada evangélica e as demais sabem que é o tipo de coisa que gera muitos votos e garante reeleição. Esta será sempre uma tentação muito grande, e devemos sustenta-los em oração.

Queremos, porém, preservar o nosso direito de expressão, sem sermos taxados como homofóbicos. Neste sentido devemos ter o mesmo amor que Deus demonstrou ao dar o seu filho unigênito, para que todos os que nele creem, não pereçam, mas tenham a vida eterna.

Pastores, como eu, não deixarão de falar contra o pecado e a favor do transgressor. Se me prenderem, construirei um púlpito dentro da minha cela, assim como fiz neste BLOG.

Sou pastor de contato (pele com pele), não virtual, nem de telas e monitores. Se costurarem a minha boca, terão de cortar os dedos da minha mão, e se cortarem meus dedos, coloco o pé no teclado.


Ainda tem muita gente preferindo obedecer a Deus do que a homens. O máximo que conseguirão fazer, será ferir o meu corpo, que um dia morrerá mesmo. Foi para esta hora de grande confronto espiritual, quando o amor de muitos esfriará, que Jesus disse para temermos aquele que pode lançar a nossa alma no inferno, ou seja, Deus.

Ubirajara Crespo

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

BANCADA EVANGÉLICA


Não existe uma bancada evangelica, o que existe é um grupo de deputados que se apresentam como evangélicos. Não nos representam, pois os evangélicos não possuem entidade representativa. Ser evangélico significa não ser representado por ninguém. 
 
Reforma nos garantiu o direito de sermos livres pensadores. Não tenho nenhum representante entre os políticos e jamais terei. Somente eu me represento.
Nem a minha Igreja Local eh minha procuradora. Neste sentido eu sou evangélico. 

Quando eu pensar diferente disto, significará que deixei de ser evangélico. Digo isto apenas por uma questão de coerência com a minha profissão de fe.

Como cidadão tenho o dever de votar em alguém por julgar que esta pessoa representara o povo de um modo geral e não aos evangélicos.

Isto seria votar segundo os meus interesses particulares.

Declaro crer que toda autoridade vem de Deus, mesmo as ruins, pois fizemos por merecer.

Ubirajara Crespo


segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Casal Hernandes acompanha depoimento de processo que apura sonegação fiscal


CIRANDA EVANGÉLICA

Audiência de instrução ouve testemunhas.

Casal foi acompanhar o depoimento e poderá ser ouvido.

Estevam e Sônia Hernandes, fundadores da igreja Renascer em Cristo, foram até a sede da Justiça Federal na tarde desta quarta-feira, 25, para acompanhar depoimentos no processo que apura seonegação fiscal.

O casal foi preso no dia 9 de janeiro no aeroporto de Miami depois de tentar passar na alfândega com US$ 56,5 mil, apesar de ter declarado apenas US$ 10 mil.

De acordo com o advogado do casal, Luiz Flávio Borges D'Urso, duas testemunhas de defesa foram ouvidas nesta quarta e outras cinco devem ser ouvidas nesta quinta-feira, 26. Somente depois que forem ouvidas todas as testemunhas de defesa é que o juiz poderá decidir se ouvirá o casal ou não. Ainda segundo D'Urso, não há testemunhas de acusação.

*  *  *

Marcelo Crivella defende Marcha e fundadores da Renascer em artigo na Folha de S.Paulo

O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) publicou artigo no jornal Folha de S.Paulo, na seção Tendências/Debates, onde defende a legitimidade da Marcha para Jesus, em contraponto ao artigo publicado por Fernando de Barros e Silva, intitulado "A marcha de Jesus e o Diabo". No texto, salpicado de argumentos bíblicos, o senador carioca defende ainda a legitimidade das instituições, como da própria imprensa, porém coloca à reflexão posturas de jornalistas e de veículos que querem interferir em seara a qual não dominam, como a da justiça. Destaca o parlamentar:
"Estevam e Sônia Hernandes foram sumariamente condenados por supostamente se 'evadirem' do Brasil e adentrar nos EUA com a extraordinária e mirabolante quantia de menos de R$ 50 mil cada um. Eis aí o 'grande assalto do século'. Cumpriram a pena. Sofreram todos os vexames impostos por uma sentença farisaica que, de alguma forma, lembra a que condenou os discípulos por comerem sem lavar as mãos. Pagaram um preço pesado.
Mas o mais cruel de tudo é que, todas as vezes em que a imprensa a eles se refere, aviltando normas internacionais de direitos humanos e movida pelo mais odioso preconceito, o faz com a remissão àqueles fatos, já superados, para, mais uma vez, condená-los". Leia a íntegra do artigo "A marcha da legalidade", publicado no dia 5/11/09:

COMENTÁRIO:
O senandor Marcelo Crivela fez muito bem em defender o nosso direito institucional de fazer uma marcha para Jesus, mas engasgou quando defendeu o direito dos Hernandes de saírem incólumes do delito de evasão de uns trocados para os EUA.
Pode ser que os U$ 50.000, carregados por cada um, não sejam muito para para ele, que é senador, mas para a maioria dos brasileiros, é preciso trabalhar uns 10 anos para ganhar isto. Crivella baseou seu discurso na premissa errada de que há pecadinhos e pecadões, o que demonstra seu total desconhecimento da Bíblia, principalmente ao tentar justificar tal ato, usando um texto totalmente fora do contexto.
O senador pode ter usado o antigo artifício de usar linguagem bíblica para criar uma cortina de fumaça em torno de comportamentos nada bíblicos.


* * *

STF pode barrar ações por lavagem de dinheiro. Promotores veem precedente perigoso para 90% dos casos, com base em julgamento de fundadores da Renascer

Fausto Macedo

Nove entre dez processos judiciais por lavagem de dinheiro poderão ser trancados se o Supremo Tribunal Federal (STF) acolher a tese de que o delito tipificado como organização criminosa não pode ser classificado como antecedente da ocultação de bens ilícitos. O alerta é de promotores de Justiça que têm a missão de investigar grupos que lavam recursos obtidos por meio de crimes contra a administração pública e outras infrações. "Noventa por cento das ações serão extintas", prevê o promotor José Reinaldo Guimarães Carneiro, secretário executivo do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, braço do Ministério Público de São Paulo.

Os promotores revelam apreensão com julgamento em curso no STF - os ministros Marco Aurélio Mello e José Antônio Dias Toffoli votaram pelo trancamento de ação contra os fundadores da Igreja Renascer em Cristo, Estevam Hernandes Filho e Sônia Haddad Hernandes. O casal, segundo a promotoria, teria lavado recursos por meio de organização criminosa, um ponto crucial da polêmica.

A lei de lavagem (Lei 9.613/98) considera crime antecedente qualquer crime praticado por organização criminosa. "Ela é literal, não comporta interpretações", assinala José Reinaldo. "Mas os ministros do STF que já votaram entendem que haveria necessidade de um crime chamado organização criminosa. Fosse assim, a lei teria se referido, em 1998, a um crime inexistente, o que em absoluto não tem cabimento. A lei não contém palavras inúteis."

FONTE - ESTADÃO
* * *

COMENTÁRIO

Nota: Luiz Flávio Borges D'Urso, citado na reportagem como o advogado dos Hernandes, é nada mais nada menos do que o presidente da OAB. Creio que ninguém conseguiria um advogado mais influente, mais capaz, tão profundamente conhecedor dos bastidores e mais caro do que este. Espero que ele não esteja sendo pago com os dízimos e com as ofertas.
Quanto à culpabilidade do casal Hernandes, isto está nas mãos da justiça. Se eu fosse capaz de fazê-lo, seria convidado para compor o Juri.

Ubirajara Crespo


RESULTADO FINAL DO JULGAMENTO


O casal Sônia e Estevam Hernandes, líderes da Igreja Renascer em Cristo, foi condenado ontem a quatro anos de reclusão por evasão de divisas. Na sentença, o juiz Fausto Martin De Sanctis, da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, substitui a pena por prestação de serviços a entidades filantrópicas e proíbe os réus de frequentarem casas de jogos, lotéricas, cassinos, haras, leilões (exceto os beneficentes) e lojas de luxo no período de duração da pena. "É incompatível com o que eles pregam, eles têm o dever da exemplaridade", declarou.
Fonte - Estadão