A Nova Direção proposta aqui é uma retomada de rumos já tomados pela Igreja. resgatar valores antigos, mas sem perder o contato com a realidade atual. A mensagem de Jesus continuará relevante, mesmo que seque a erva e murche a flor.
Tudo o que vem dele, é permanente.
O amor de Cristo por nós, sua Palavra, suas promessas e sua posição única no topo do universo, continuam sendo as mesmas, aconteça o que acontecer na base. Se for preciso, vamos mudar o rumo e voltar atrás, para bem longe da cauda.

quarta-feira, 15 de março de 2017

Corpo misto de Cristo

⏩ Corpo Híbrido de Cristo

Uma instituição #religiosa híbrida tenta substituir o corpo de Cristo por uma corporação completamente artificial misturando gente com prédios de cimento, armaduras de metal enferrujado, juntas e medulas de plástico, espadas de brinquedo comandados por um cabeça de vento. Pode crer, esse não é #Jesus. 

Creio que já entendemos bem a dinâmica empresarial, pois se trabalhamos em alguma instituição deste tipo, já fomos parte integrante disso. Já a respeito de um grupo de natureza puramente orgânica, como a #Igreja, ainda há muito o que aprender. Na nossa ignorância acabamos introduzindo no organismo elementos empresariais, que não se encaixam, perfeitamente em um organismo. Foi assim, que apareceram Corpos híbridos, parte organismo, parte instituição. Ciborgues, com partes metálicas não totalmente adaptadas ao organismo. 

Corremos o perigo de misturar dons com organograma, convivência com comunicação interna, comunhão com vídeo conferência e amor com premiação. 

Em uma instituição tudo gira em torno das necessidades da corporação e os seus membros passam a ser empregados ou mantenedores da máquina. Os participantes mais honrados são exatamente aqueles que colaboram para o crescimento estrutural e não pessoal do Corpo. A tendência, com o tempo é um processo através do qual a máquina comece a engolir o Corpo. 

Um grande amigo meu, vítima deste processo de fagocitose corporativa me fez a seguinte desabafo:

Estou precisado mudar de Igreja porque fui classificado como o tipo de pessoa que não colabora com a formação dos paradigmas corporativos. Acho que me julgam mais disposto a quebrá-los. Até agora, a minha presença no local mecheu, ligeiramente, com posturas litúrgicas às quais a atual liderança se apegou com entusiasmo. 

Concordo que não sou um ferrenho defensor daqueles paradigmas, mas também não os combato. Me tornaram um membro inativo, temendo que eu tentasse quebrar monumentos posturas históricos, em torno dos quais se agregam. Não tenho mais nada para fazer ali e ninguém da liderança, sequer esboçou uma tentativa de me manter no grupo. Estou saindo. 

Talvez estejam imaginando, que ao me isolarem, prestam um serviço para Deus. Entendo, que um membro com uma mensagem errada, omisso e desagregador, deva ser contido, mas só no caso dele representar uma real ameaça para a fé e para a unidade do Corpo. Este porém não é o meu caso.

Estou autorizado a publicar este desabafo para mostrar um dos perigos da institucionalização da Igreja. 

Ubirajara Crespo 

segunda-feira, 6 de março de 2017

Desfazendo ligações familiares

Corte do cordão umbilical

O cordão umbilical é o primeiro laço a ser desfeito entre o recém nascido e sua mãe. O processo de crescimento tem início imediato e se espera, mas que o nenê assuma a responsabilidade de se abastecer de oxigênio, usando seus próprios pulmões.

Concomitantemente, são iniciados outros processos emancipadores, cujo apogeu será alcançado quando conseguir andar com suas próprias pernas e fabricar seus próprios anticorpos.

O processo todo passa por várias fases. Começando com a emancipação emocional, formação profissional, escolhas morais, construção da família e a tomada do rumo espiritual. Todas estas escolhas determinarão o que saberá, como viverá e quem será.

A visão cristã aponta para prováveis cortes familiares. Chega o momento em que você percebe que é capaz de decidir quais costumes, principais, direções, métodos e critérios familiares deverá mantém e quais precisa dispensar.

A Bíblia fala o seguinte: "sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo" (1Pd 1:18‭-‬19).

Entre os vínculos familiares a serem cortados, podemos encontrar compromissos espirituais com entidades infiltradas na família. Quem trabalha com orientação espiritual e recebeu o dom de discernimento, poderá ajudar seu consulente a descobrir, quais costumes estas entidades procuram preservar e quais marcas familiares pretendem manter.

O diabo procura nos manter agarrados aos fúteis procedimentos recebidos de nossos pais. Indiferença, agressividade, vícios, trapaças, subornos e competitividade são apenas algumas das desarrumações causadas por #demônios.

O resultado é uma casa interior espiritualmente, emocionalmente e intelectualmente desarrumada. Jesus se oferece como faxineiro da sua alma e solicita a sua participação neste processo de limpesa, desinfecção e reorganização interior.

Está na hora de desligar o cordão, que ainda o liga às cargas negativas construídas em sua família original e se ligar a Jesus Cristo. Não se desligue da sua família, não a trate com desprezo nem se transforme em seu opositor. Isto seria uma amostra de que o seu cordão umbilical continua ligado à fonte errada.

O #EspíritoSanto espera que os seus frutos passem a brotar das suas atitudes, escolhas, reações e decisões.

Ubirajara Crespo.

domingo, 26 de fevereiro de 2017

Oração no Espírito Santo

Quando oramos em Espírito? 



Quando Jesus nos autorizou a orar e falar em nome dele, usava uma terminologia jurídica, semelhante à que é usada por advogados e seus cientes. É uma procuração passada para alguém falar em meu nome. 

Ninguém precisa de uma procuração para falar o meu nome, mas para falar em meu nome. A procuração lhe dá o direito de me representar e defender minhas causas e não as causas dele. 

No exato momento em que ele passar a usar o meu nome para defender os seus interesses, deixa de ser meu representante e passa a ser um aproveitador. Isto é considerado uma transgressão capaz de gerar banimento e até a sua prisão. 

O representante de Deus só pode falar em nome dele, enquanto suas palavras forem uma expressão exata da vontade de Deus. 

Jesus representava ao Pai, porque não falava de si mesmo, mas falava o que o pai lhe ordenava.

"Jesus respondeu: O meu ensino não é de mim mesmo. Vem daquele que me enviou. Aquele que fala por si mesmo busca a sua própria glória, mas aquele que busca a glória de quem o enviou, este é verdadeiro; não há nada de falso a seu respeito" (João 7:16,18). 

Pense nisso, da próxima vez, em que no final da sua oração, disser: — Em nome de Jesus, amém!

A única garantia, que lhe foi concedida para ter certeza de que Deus deu alguma importância para a sua oração é se você realmente falou em nome de Jesus. Deus prometeu ouvir e atender a sua oração, apenas quando ela traduzir a boa, perfeita e agradável vontade de Deus para a sua vida.

Não use o nome de Jesus para torcer o braço de Deus, achando que ele prometeu este tipo de coisa. 

Esta é a confiança que temos ao nos aproximarmos de Deus: se pedirmos alguma coisa de acordo com a vontade de Deus, ele nos ouvirá. E, se sabemos que ele nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que temos o que dele pedimos.
1João 5:14-15

Você orou em espírito quando estava perfeitamente afinado com a vontade de Deus e pode fazer isso em qualquer língua, principalmente na sua própria. 

Expressar, conscientemente, a vontade de Deus, deve ser a sua maior procura e não através de uma linguagem que você não entende. 

A transformação ocorrida pela renovação da sua mente, o capacitará a descobrir a boa, perfeita e agradável vontade de Deus (Romanos 12:2).

Isto é orar em espírito 

#oração 
#emnomedejesus